Calopsitas: lindas e charmosas!
Amadora de Pássaros
Esse blog não tem a pretensão de ser científico e sim de fornecer subsídios práticos que adquirimos ao longo da nossa convivência diária na criação dessas aves.
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
Calopsita
Além de sua bela aparência, esta
ave tem características que a tornam excelente para criar.
Com sua beleza exótica destacada pela crista ereta,
a Calopsita ornamenta o ambiente onde está. Torna-se ainda mais atraente por
seu tamanho médio, de cerca de 30 cm, e grande variedade de cores. Permite
compor viveiros com diversidade de espécies, uma característica restrita à
minoria das aves, aceitando com o seu temperamento pacífico também o convívio
com pássaros de menor porte. As qualidades vão além. Não incomoda a vizinhança
por não ser barulhenta e pode nos trazer alegrias adicionais, aprendendo a
falar e assobiar. É ainda fácil de criar, pois come pouco, reproduz-se com
facilidade e não é destruidora, além de viver bastante, em média 20 anos.
Originária da Austrália, é um psitacídeo da família
das Cacatuas. Na natureza alimenta-se de sementes, além de frutos e insetos.
Diferentemente dos outros psitacídeos que preferem o topo das árvores, costuma
alimentar-se no chão. Na natureza reproduz-se nas épocas das chuvas, quando os
alimentos são mais abundantes. Em cativeiro, a reprodução ocorre o ano todo.
Faz seu ninho em buracos já existentes nas árvores, geralmente em eucaliptos
próximos à água.
As inúmeras cores existentes hoje são decorrentes
da fixação de mutações feitas pelos criadores, diversas surgidas nos últimos 15
anos, algumas muito recentes e difíceis de encontrar nas lojas (veja ficha). A
variedade original, encontrada na natureza, tem o corpo cinza com as bordas das
asas brancas. A crista do macho é amarela sobre uma cabeça amarela e, na fêmea,
cinza amarelado com a cabeça cinza. Ambos têm as "bochechas" formadas
por uma mancha vermelha, circular, em cada lateral da cara, de tom mais suave
na fêmea. A cauda é totalmente negra no macho e na fêmea intercala negro com
amarelo na parte de baixo.
Descrita cientificamente pela primeira vez em 1792,
a Calopsita começou a fazer parte dos aviários europeus apenas em 1884 e teve
maior expansão a partir de 1949 com o surgimento da primeira mutação, a
arlequim, na Califórnia.
FICHA
Cores: As
mais comuns são Arlequim - parte das penas em cinza e amarelo claro, cabeça
amarelo forte, bochechas vermelhas e crista amarela; Canela - cor cinza
substituída pelo marrom; Pérola - faces amarelas salpicadas de cinza, crista
amarela riscada de cinza, penas das costas do branco ao amarelo, cauda amarela
e peito e barriga listrados de amarelo e cinza; Lutino - cor predominante
branco com olhos e bochechas vermelhas e crista e cabeça amarelos; Cara Branca
- macho com cabeça branca, crista cinza e bordas das asas brancas e fêmea com
corpo cinza, bordas das asas brancas e face interior da cauda com estrias
pretas e brancas; Fulvo - olhos vermelhos, corpo canela pálido com difusão de
amarelo suave e face amarelo forte; e as mais raras Prata Recessivo - olhos vermelhos
e corpo prateado e Prata Dominante - olhos pretos, face e crista amarelos forte
e bochechas vermelhas.
Alimentação: composto
de 20% de alpiste, 50% de painço, 15% de arroz com casca, 10% de aveia e 5% de
girassol (diariamente); ração alcon (ou similar) para calopsitas (2 a 3 vezes
por semana); frutas e legumes em pedaços e verduras como espinafre, chicória,
almeirão e couve, bem lavados (2 a 3 vezes por semana); milho verde
(diariamente ou em dias alternados - obrigatoriamente todos os dias quando
houver filhotes), grãos germinados de girassol, painço, aveia com casca, trigo
e arroz sem casca, pão duro, seco e em pedaços de preferência o integral. Areia
grossa e lavada e farinha de ostras para ajudar na digestão e como fonte de
cálcio (principalmente na reprodução): carvão vegetal em pedaços ou moído e
adicionado à areia e à farinha de ostras; osso de siba.
Instalações: gaiolões
de 1x0,4x0,5m para 1 casal com ninho de madeira do lado de fora (caixa
horizontal com 20x20 cm de frente com entrada redonda e 35 cm de comprimento) e
2 poleiros de diâmetros diferentes, variando de 1,5 a 2,5cm, instalado em
quarto ou galpão ventilado, sem correntes de ar, recebendo o sol da manhã.
Viveiros de 3x1x2m para 1 casal de 4x3x2 m para os filhotes, de alvenaria de
tijolos de barro rebocados, blocos de cimento revestidos de argamassa ou placas
de cimento, com cobertura de telhas de cerâmica em 1/3 do viveiro, protegendo
os comedouros e ninho, tela galvanizada de cerca de 1/2polegada e fio 18 e piso
de concreto com escoamento para água. Dois poleiros de madeira, vasilhas de
barro ou louça e uma para tomar banho. Localização protegida de ventos frios
(sul) por paredes, quebra-ventos, cercas vivas etc e de forma a receber o sol
da manhã.
Reprodução: a
partir de 12 meses. Identificação por dimorfismo sexual. Postura de 4 a 7 ovos
com incubação de 17 a 22 dias. Separar filhotes dos pais com 8 semanas.
Reproduz o ano inteiro, mas aconselha-se tirar apenas 2 ou 3 ninhadas por ano
(para findar a reprodução basta retirar o ninho).
Ensinando a falar e assobiar: alimentar
na mão desde filhote, criar sozinha, exercitar diariamente com muita paciência.
Fonte de pesquisa:
Texto: site petbrazil
Fotos:
1 e 3) Regina Soares
2) site petbrazil
Fonte de pesquisa:
Texto: site petbrazil
Fotos:
1 e 3) Regina Soares
2) site petbrazil
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
terça-feira, 13 de maio de 2014
terça-feira, 1 de maio de 2012
Diamante Gold
Tamanho: cerca de 12 cm.
Cores: Original - Cabeça: vermelha, preta ou laranja. Peito: violeta. Barriga: Amarelo-ouro. Manto: verde luminoso. Mutações - Cabeça: amarela ou cinza. Peito: branco, rosa ou azul. Barriga: creme. Manto: amarelo, cinza claro, azul etc.
Instalações: Que permitam banho de sol e em local com algum resguardo. Gaiola - para 1 casal, ao menos 60 cm de comprimento x 30 cm de profundidade x 35 cm de altura. Viveiro - de alvenaria, com apenas a frente de tela, voltada para o Norte, com 3 m de comprimento x 1 m de largura x 2,10 de altura, piso de lage com 15 cm de espessura e tela de ½ polegada com fio 18.
Por reunir beleza e docilidade, ele é um forte candidato a ser
um bom pássaro de estimação.
Com a beleza de suas cores vivas e bem definidas e o temperamento especialmente dócil, o Diamante de Gould é um dos pássaros preferidos para estimação.
Conhecido em inglês como "Lady Gould" (Senhora Gould), foi assim chamado pelo primeiro ornitólogo a estudar a espécie, John Gould, em homenagem à esposa Elizabeth quando esta faleceu. Hábil desenhista de pássaros, ela registrou a imagem das aves que o casal pesquisou junto em expedições realizadas no século XIX.
ADAPTAÇÃO
O diamante de Gould, criado há mais de 100 anos em cativeiro, ambientou-se à criação doméstica a ponto de não estranhar a aproximação das pessoas e permanecer calmo em situações como quando se coloca comida na gaiola, sem demonstrar medo. Isto é extraordinário se considerarmos que na natureza não desce ao solo para beber se não pressentir absoluta segurança, podendo voar até 3 horas à procura de um poço seguro. A confiança adquirida não significa, porém, que o local onde fique não deva ter algum resguardo, para que ele viva e procrie bem. É bastante comum que viva mais de 10 anos, quando tratado adequadamente.
Recomenda-se antes de um envolvimento com o Gould alguma experiência com espécies mais rústicas como Canário de Cor, Periquito Australiano e Manon. Isto porque o Gould é um pouco mais delicado, mas não a ponto de causar problemas.
Quanto à procriação, na maioria dos casos (há exceções) a espécie não dá atenção aos filhotes, exigindo o uso de uma ama-seca, como o Manon, para chocar os ovos e cuidar dos pequenos até a sua independência.
Pode conviver com outras aves, como o Starfinsh, Mandarim, Manon e Bico-de-prata principalmente em viveiros ou voadeiras que são mais espaçosos. Deve-se evitar superpopulação e espécies agressivas.
O interesse pela sua criação cresceu com o aparecimento, sobretudo nos últimos 10 anos, de mutuações com novas cores e marcações (veja fotos).
FICHA
Tamanho: cerca de 12 cm.Cores: Original - Cabeça: vermelha, preta ou laranja. Peito: violeta. Barriga: Amarelo-ouro. Manto: verde luminoso. Mutações - Cabeça: amarela ou cinza. Peito: branco, rosa ou azul. Barriga: creme. Manto: amarelo, cinza claro, azul etc.
Instalações: Que permitam banho de sol e em local com algum resguardo. Gaiola - para 1 casal, ao menos 60 cm de comprimento x 30 cm de profundidade x 35 cm de altura. Viveiro - de alvenaria, com apenas a frente de tela, voltada para o Norte, com 3 m de comprimento x 1 m de largura x 2,10 de altura, piso de lage com 15 cm de espessura e tela de ½ polegada com fio 18.
Acessórios: em gaiolas, 2 poleiros de 10mm de diâmetro, bem afastados e longe das laterais, para evitar danos às penas da cauda. Galhos de árvores são também uma boa opção, mais usados em viveiros. Ponha uma banheira para banho diário, que ajuda a manter a plumagem em boas condições. Deixe sempre à disposição um osso de siba para fornecimento de cálcio e areia mineralizada para ajudar na digestão.
Alimentação: mistura das seguintes sementes: 25% de alpiste e 75% de painço e milheto, diariamente. Em dias alternados, verduras. Duas vezes por semana e na época de procriação, mistura de 20% de Farinha Láctea, 60% de Neston, 20% de farinha de rosca; acrescentar ovo cozido esfarelado. Para cada kg desta mistura acrescentar 4 colheres (sopa) de um suplemento nutricional como o ASA F1 e 3 de fosfato bicálcico. Na natureza alimenta-se de gramíneas, sementes, brotos de verduras, insetos adultos e em estado de larva e eventualmente de frutas e até polén.
Identificação sexual: o macho tem cores mais vivas principalmente no peito, a cauda central mais comprida. Faz o corte movimentando-se no poleiro, expondo as plumas e cantando. No período de acasalamento é comum o bico do macho tornar-se mais claro e o da fêmea mais escuro.
Cruzamento: é totalmente desaconselhável cruzar ave recessiva com recessiva (cabeça laranja ou peito branco ou manto azul), pois diminui o tamanho dos filhotes, que ficam mais sucetíveis a doenças e podem nascer com problemas genéticos. Cruze o recessivo com um dominante que seja filho de recessivo
Reprodução: A partir de 10 meses a fêmea bota de 5 a 8 ovos que eclodem após 15 a17 dias. Se não botar pode ser por mudança freqüente da gaiola de lugar; pela fêmea ser jovem ou velha demais, por falta de interesse do macho (vê-se quando não corteja a fêmea). Para tentar interessá-lo, separe-o da fêmea por 1 mês. Quando os filhotes ficam independentes, aos 45 a 50 dias, separe-os dos pais ou da ama para iniciar nova postura. Após 3 posturas dar descanso de 1 mês ao casal, totalizando 6 posturas por ano quando a mãe não choca (usa de ama). Quando a fêmea também choca, fazer só 3 posturas seguidas, por ano. Usar ninho de madeira de 20 (compr.)x14x14cm, com divisória de 4,5cm de altura, formando 1 ambiente para os ovos (13x14) e outro (7x14) para os primeiros passos dos filhotes. Neste último fica a porta, redonda, na parte superior. A tampa deve ter 3 furos em cada extremidade, para melhor circulação do ar. Como forração forneça grama japonesa ou raízes de capim. Sensível às inspeções no ninho: fazê-las ao entardecer.
Criação dos filhotes: em geral pais criados exclusivamente por seus pais e não por amas-secas, são mais zelosos. Se os acostumarmos ao uso de ama-seca, dificilmente criarão sem a ajuda dela no futuro.
Outras fotos:
Fontes de pesquisa:
Texto: www.petbrazil.com.br
Fotos:
1) queropassaros.com.br
2) luispassaros.blogspot.com
3) anuncios.adclass.com.br
4) novalima.olx.com.br
5) insoonia.com
Alimentação: mistura das seguintes sementes: 25% de alpiste e 75% de painço e milheto, diariamente. Em dias alternados, verduras. Duas vezes por semana e na época de procriação, mistura de 20% de Farinha Láctea, 60% de Neston, 20% de farinha de rosca; acrescentar ovo cozido esfarelado. Para cada kg desta mistura acrescentar 4 colheres (sopa) de um suplemento nutricional como o ASA F1 e 3 de fosfato bicálcico. Na natureza alimenta-se de gramíneas, sementes, brotos de verduras, insetos adultos e em estado de larva e eventualmente de frutas e até polén.
Identificação sexual: o macho tem cores mais vivas principalmente no peito, a cauda central mais comprida. Faz o corte movimentando-se no poleiro, expondo as plumas e cantando. No período de acasalamento é comum o bico do macho tornar-se mais claro e o da fêmea mais escuro.
Cruzamento: é totalmente desaconselhável cruzar ave recessiva com recessiva (cabeça laranja ou peito branco ou manto azul), pois diminui o tamanho dos filhotes, que ficam mais sucetíveis a doenças e podem nascer com problemas genéticos. Cruze o recessivo com um dominante que seja filho de recessivo
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Reprodução: A partir de 10 meses a fêmea bota de 5 a 8 ovos que eclodem após 15 a17 dias. Se não botar pode ser por mudança freqüente da gaiola de lugar; pela fêmea ser jovem ou velha demais, por falta de interesse do macho (vê-se quando não corteja a fêmea). Para tentar interessá-lo, separe-o da fêmea por 1 mês. Quando os filhotes ficam independentes, aos 45 a 50 dias, separe-os dos pais ou da ama para iniciar nova postura. Após 3 posturas dar descanso de 1 mês ao casal, totalizando 6 posturas por ano quando a mãe não choca (usa de ama). Quando a fêmea também choca, fazer só 3 posturas seguidas, por ano. Usar ninho de madeira de 20 (compr.)x14x14cm, com divisória de 4,5cm de altura, formando 1 ambiente para os ovos (13x14) e outro (7x14) para os primeiros passos dos filhotes. Neste último fica a porta, redonda, na parte superior. A tampa deve ter 3 furos em cada extremidade, para melhor circulação do ar. Como forração forneça grama japonesa ou raízes de capim. Sensível às inspeções no ninho: fazê-las ao entardecer.
Criação dos filhotes: em geral pais criados exclusivamente por seus pais e não por amas-secas, são mais zelosos. Se os acostumarmos ao uso de ama-seca, dificilmente criarão sem a ajuda dela no futuro.
Outras fotos:
Fontes de pesquisa:
Texto: www.petbrazil.com.br
Fotos:
1) queropassaros.com.br
3) anuncios.adclass.com.br
6) exoticapet.blogspot.com
7) emanuel-avesferreira.blogspot.com
Diamante Mandarim
Fácil de ser criado, o Diamante Mandarim é apreciado em todo o mundo. Um de seus atrativos é a imensa variedade de desenhos na plumagem.
Com seu bico curto e riqueza visual, este pássaro é um dos mais populares praticamente no mundo inteiro. Razões para isto há de sobra: ele procria facilmente e muitas vezes ao ano, o que faz com que até os mais belos exemplares alcancem preços em conta (30 dólares para um excelente e de 1 a 2 dólares os mais comuns); se adapta a qualquer meio, em climas frios ou quentes, em pequenos ou grandes espaços e além disso, não tem nenhuma exigência extraordinária. Enfim, trata-se de um pássaro fácil de se ter, indicado, portanto, também para principiantes na criação de aves.
Um dos prazeres de criá-lo é que através de acasalamentos programados você pode obter Mandarins de centenas de cores das mais diferentes, distribuídas em belos e harmônicos desenhos sobre a plumagem.
Existem 8 cores básicas e mais 400 diferentes, chamadas de mutações, que foram obtidas dessas 8 (vide box). Para conseguir pássaros de cores diferentes, você deve sempre cruzar um de cor básica, por exemplo, como o Cinza, com um mutante como o Peito Negro. Na primeira ninhada vão nascer todos Cinzas, mas portadores do gene Peito Negro. Daí, você pega um desses filhotes portadores desse gene e cruza com outro Peito Negro. Nascerão Cinzas e também uma mescla dos dois, ou seja, Cinzas com Peitos Negros. Para perpetuar essa cor nova, você precisa cruzá-la com Peitos Negros ou portadores do gene Peito Negro e depois, com o tempo, com exemplares da mesma cor.
FICHA
Cores: o mais comum é o Cinza ou Zebra (corpo cinza-amarronzado com branco, listras negras na cauda e, só no macho, listras pretas e brancas na garganta, marcações alaranjadas nos lados da face e pintinhas brancas nos flancos); o Canela, Prateado, Ágata (Canela com bordas das penas grandes em branco), Mascarado (bege bem claro), Dorso Pálido (Cinza-claro), o Branco e o Albino (olhos vermelhos). Exemplos de mutações: com tapete e bico amarelo (o original é vermelho), Cinza de Bochechas Negras ( o mais raro); Peito Negro; Peito Laranja; Bochecha Castanha; Pheo (creme claro com ponta das penas em tom mais forte), Creme; Pingüim (capa preta com o corpo branco ou prateada com branco etc) etc.
Instalações: Sempre com malha fina. Gaiola de metal, ideal para até 1 casal e seus filhotes - 40cm de altura x 60 de comprimento x 30 de profundidade. Gaiola criadeira de metal para até 30 filhotes com 12 dias até 18 meses, quando começam a acasalar - 35cm altura x 1,40 de comprimento x 60 de profundidade. Viveiro para até 40 casais com armação de ferro, os 4 lados fechados e teto todo coberto com telhas de barro e algumas de vidro, com 2 m de largura x 2 de comprimento e com maior número de ninhos do que de casais para não haver disputa. Poleiros de várias espessuras para exercitar os dedos.
Higiene: o recomendado aos pássaros em geral. Semanalmente lavar gaiola, comedouros e bebedouros com solução de 201 de água para 100 ml de cloro. Os comedouros e bebedouros devem ficar imersos no cloro durante cerca de 4 dias (providencie substitutos). Depois lavá-los com água corrente e deixar secar ao natural. Mensalmente, raspar com uma faquinha os poleiros, lavá-los com sabão e escova e secá-los bem ao sol ou no forno para não ficarem úmidos , evitando o aparecimento de fungos.
Alimentação: diariamente, 3 partes de painço, 1 de alpiste, verduras (exceto alface), sendo as preferidas almeirão, couve, escarola e espinafre (colocar uma folha entrelaçada na grade); farinhada - para até 12 pássaros, sendo 1 colher (café) de farinhada por pássaro e na época de procriação 1 colher (sobremesa) - 1 ovo cozido, 10 colheres (sopa) de farinha de rosca, 8 a 10 gotas de óleo de fígado de bacalhau. Suplementação: Manter sempre na gaiola para cada pássaro - 1 colher (sopa) de areia branca (em aviculturas), 1 colher (café) de sais minerais e 1 colher (café) de farinha de ostra.
Reprodução: começa aos 9 meses. Identifica-se facilmente o macho da fêmea no Mandarim Cinza (videm item cores); nas outras variedades é melhor observar - só o macho canta e o vermelho do bico da fêmea é mais pálido. Põe de 4 a 6 ovos que eclodem em cerca de 12 dias. Após cerca de 2 semanas já se alimentam sozinhos e aos 18 dias começam a voar. Os jovens são identificados pelo bico marrom-escuro quase negro. Ninho externo de caixa de madeira ou cestinha de vime de cerca de 14 cm de altura e 12 de diâmetro (colocada inclinada a 50 graus, para não cair os ovos, e amarrada nas grades da gaiola com arame). Material: capins em geral, sendo preferível o Barba de Bode e a Grama Japonesa. Colocar no fundo da gaiola para o pássaro pegar.
Vida média: aproximadamente 8 anos.
Fontes de pesquisa:
Texto: www.petbrazil.com.br
Fotos:
1) diamantemandarim.com.br
2) portaldasaves.no.sapo.pt
3) vianadocastelocity.olx.pt
4) asminhasaves-cristiano.blogspot.com
quinta-feira, 8 de março de 2012
Calafate
O visual
atraente e o cuidado com que o casal se dedica à reprodução, durante a maior
parte do ano, são alguns dos atrativos do Calafate.
A beleza
delicada e exótica do Calafate ajudaram-no a tornar-se um dos pássaros mais
criados no mundo. O avermelhado do bico, de peculiar formato cônico, aparece
também nos anéis ao redor de cada olho. Na verdade, o seu bico é transparente e
o colorido vermelho é proporcionado pelo sangue que nele circula. A cabeça
preta com uma mancha branca destaca-se do corpo cinza, sua coloração original,
que pode se apresentar em tons mais claros ou escuros. É encontrado também em
mutações de diversas cores (veja ficha). Originário de ilhas indonésias como
Java, Sumatra e Bornéo, voa em bandos e torna-se uma praga nas plantações de
arroz. Seu nome científico Padda (Lonchura) oryzivora significa "comedor
de arroz". É chamado também de Pardal de Java ou Pada. O nome popular
Calafate vem dos calfat, como eram chamados os marinheiros encarregados de
vedar as juntas das embarcações, na função de calafetar o navio, normalmente
com estopa para impedir a passagem de ar ou água. À sua semelhança, o Calafate
constrói o ninho como se fosse uma bola oca e o fecha bem, de forma que reste
apenas uma pequena abertura de entrada para a luz não se infiltrar.
A
Indonésia e suas ilhas pertenciam, desde o século 17, à Holanda, cujos
marinheiros espalharam o Calafate pelo mundo. Na trilha de difusão da espécie
começaram por Zanzibar, Ilhas Maurício, Santa Helena e continuaram pela Índia,
Malásia e parte da China. Chegaram então à Europa onde sua primeira criação
amadora bem-sucedida é de 1890, na Suíça.
No
Brasil, o Calafate está há mais de 40 anos. Vive e se desenvolve muito bem já
que é uma ave de clima quente. Chegou aqui através de criadores brasileiros que
foram buscá-lo na Europa e de marinheiros orientais que aportavam trazendo
exemplares na bagagem.
ROMANCE
Resistente,
o Calafate é uma ave que se dá bem em viveiros externos, onde pode ser criado
em colônias ou com outras espécies, como Periquitos Australianos e Diamantes
Mandarim. Os criadores preferem, entretanto, tê-lo em gaiolas formando apenas
um casal, onde fica mais dócil, aceita bem a aproximação das pessoas e se
reproduz normalmente.
O macho é
um pai e tanto. Costuma colaborar com a companheira em todas as etapas
possíveis da procriação. Em março, junto com a fêmea, trança o capim e
confecciona o ninho cuidadosamente. Eles não deixam escapar nem mesmo eventuais
folhinhas que, por acaso, fiquem presas em algum lugar. A partir daí,
acasalam-se. Assim que a fêmea termina de botar os ovos, revezam-se no choco e,
em conjunto, passam a alimentar e cuidar dos filhotes. Todo este processo dura
cerca de dois meses. Logo depois, o ciclo reinicia, e assim sucessivamente, até
o fim de outubro. Começa, então, uma nova fase, a da recuperação física do
organismo desgastado pelo período reprodutivo. Vai até o mês de março e durante
a mesma ocorre a muda, que dura no máximo dois meses. Terminada esta fase,
retornam à reprodução.
OLHOS FECHADOS
O
Calafate se estressa facilmente em viagens e pode morrer, exigindo cuidados
especiais no seu transporte. Alguns criadores costumam transportar seus pássaros em caixas de
transporte (veja ficha). Mesmo assim, ficam com muito medo, tanto que mantêm os
olhos fechados durante o percurso e não os abrem enquanto a viagem não
terminar.
Os
criadores recomendam nunca transportar o Calafate na época da muda. Neste
período a resistência cai bastante e, por isso, aumenta muito a chance do
estresse ser fatal.
MUTAÇÕES
O corpo
cinza do Calafate original pode apresentar tonalidades mais ou menos intensas.
A preferida pelos criadores é a cinza escura. Existem também as seguintes
mutações:
Branca - Tem os olhos pretos.
Albina - Branca com os olhos
vermelhos.
Canela - Cabeça marrom escura e
corpo marrom claro.
Isabelina - Cor marrom mais clara que
no Canela.
Canela
diluído -
Corpo branco, cauda e cabeça bege e olhos vermelhos.
Arlequim - Manchas brancas
irregulares sobre o corpo cinza.
FICHA
Tamanho: porte pequeno, até 15 cm.
Instalações: em local protegido de ventos e chuvas, com bastante claridade.
Viveiro: até 5 casais - 1,5 m (comprimento) x 1 x 1 com tela só na frente,
coberto totalmente com telhas de barro. Gaiola: GR3 com 70cm x 40(largura) x 30
(altura).
Caixa de transporte: de madeira, 40cm x 25 x 10, com só uma face em tela, para 10
aves.
Alimentação: granívoro. Dar, diariamente, ração industrializada para granívoros
à vontade, ou uma mistura de sementes não lavadas para maior durabilidade (para
5 casais, por um mês: 5kg de painço, 2kg de alpiste, 1 kg de aveia). Pode-se
complementar 2 a 3 vezes por semana com maçã picada, couve, almeirão e escarola
e insetos. Farinhada (para o período da procriação Pendurar 1/4de espiga de
milho verde cru, 2 a 3 vezes por semana, na gaiola. Água: não pode faltar.
Identificação sexual: o macho adulto canta mais, seu bico ocupa uma área maior na face e
tem o anel em volta dos olhos mais vermelho.
Ninho: caixa de madeira cúbica, 20cm x 20 x 20, com tampa, fora da gaiola
com a abertura redonda voltada para a gaiola. Se menor pode prejudicar a
postura da fêmea. Em viveiro, a quantidade de ninhos deve ser 50% superior ao
número de casais. Na gaiola, colocar o ninho junto com o casal, a partir dos 10
meses de idade.
Reprodução: início de março. Durante 4 dias colocar um punhado de capim
barba-de-bode para cada ninho. Enquanto o capim não acaba, o casal tece o ninho
- uma bola oca que ocupa todo o espaço do cubo. Depois de pronto, pode-se
cortar a parte superior da bola com uma tesoura, para inspeções quando abrir a
tampa. Nunca limpar o ninho. A fêmea fica nervosa e prejudica a criação. Um mês
e meio depois começa a postura. A fêmea põe de 4 a 6 ovos (demora 4 dias).
Depois do último, começa a chocar, revesando-se com o macho. Após 15 a 16 dias
os ovos eclodem. Os filhotes são separados dos pais aos 35 dias. A nova postura
começa 3 dias depois. De março a outubro são 4 a 5 posturas. O casal tem por
temporada cerca de 20 filhotes.
Higiene: adora banho. Na época de criação, em dias quentes, colocar
diariamente uma vasilha com água para banho. Na muda (novembro a fevereiro),
apenas uma vez por semana.
Saúde: não há doença específica. Boa higiene e alimentação bastam. Bico
quase branco é sinal de anemia.
Muda: se durar mais de 2 meses significa algum problema.
Fonte de pesquisa:
Texto: Site petbrazil
Fotos: Internet
Texto: Site petbrazil
Fotos: Internet
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